terça-feira, 24 de setembro de 2013

GOVERNADORES SÃO CONTRA O AUMENTO DE 19% NO SALÁRIO DOS PROFESSORES

Eles alegam alegam dificuldades para pagar o piso salarial dos professores.
Proposta dada ao governo é de um reajuste que ficaria em torno de 7,7%.

Heloísa Torres Brasília
O reajuste dos professores da rede pública está ameaçado. O aumento previsto para o ano que vem é de 19%, mas estados e municípios querem barrar esse aumento.

O piso nacional nem chega ao contracheque da maioria dos professores. Apenas 12 estados e o Distrito Federal pagam o piso. Estados e municípios alegam que não tem arrecadação suficiente para bancar o reajuste. Os governadores estão mobilizados para tentar segurar o aumento salarial previsto na lei que criou o piso nacional dos professores.

Professor de educação básica, hoje, no Brasil, que trabalhe 40 horas por semana, por lei, não pode ter um vencimento menor que R$ 1.567. Desde 2008 foi criado um piso nacional calculado com base no número de alunos da rede pública e o gasto que o estado ou município tem com cada um.

No início do ano o piso aumentou 7,9%. O governo calcula para o ano um reajuste de 19% no piso.
Governadores começaram a se movimentar para barrar esse aumento. Em carta encaminhada ao Ministério da Educação, alegam dificuldades para pagar o piso salarial dos professores. E propuseram ao governo a mudança no cálculo, que passaria a ser feito com base no índice de preços ao consumidor do ano anterior, e parte do fundo para a educação básica, com desconto da inflação. Na prática, o reajuste ficaria em torno de 7,7%.
A reivindicação é de todos os estados, que alegam não ter arrecadação suficiente para pagar o exigido aos professores.

“Dois mil e doze já foi um momento bem complicado para alguns estados, um reajuste de 22,22% criou dificuldade para alguns estados. Achamos que os professores devem ganhar bem, achamos que os salários, o piso nacional deve recuperar boa parte desse ganho, mas de uma forma que seja suportável para estados e municípios”, declara Jacy Braga, secretário-adjunto de Educação-DF.

Segundo um levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação feito em maio, só 12 estados e o Distrito Federal pagavam os vencimentos no valor exigido pela lei, sem agregar gratificações e abonos. A CNTE não concorda com a proposta dos estados que também é reivindicada por municípios.

“Repõe perdas, ele fica um pouco acima da inflação, mas na verdade é um crescimento que do ponto de vista da defasagem do salário dos professores é pequeno. Além do que a lei do piso não trata somente de salário, a lei do piso trata de jornada e de carreira, que é outra coisa que os governadores tocam, não falam nessa proposta deles”, declara Roberto Leão, presidente da CNTE.

O MEC organizou uma mesa de negociação com todos os envolvidos, mas diz que a decisão será do Congresso.
 
  Fonte: Bom Dia Brasil - Edição do dia 24/09/2013

terça-feira, 17 de setembro de 2013

VEJA COMO SE PREVENIR DE FATORES QUE LEVAM Á DESISTENCIA DOS CONCURSOS

concurso estudo (Foto: Reprodução/TV Globo)Conduzir preparação com equilíbrio e sem falsas expectativas garante vaga.
Lia Salgado lista as principais características dos concursos públicos.

Do G1, em São Paulo


Candidatos durante estudo para concursos
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Milhões de pessoas a cada ano iniciam o projeto de serem aprovadas em um concurso público. É uma forma democrática de conquistar um emprego com boa remuneração e transformar a própria realidade para o resto da vida. Mas, a maioria desiste antes de conquistar a vaga desejada. Por quê?

Os motivos podem ser diversos, mas podem ser reunidos em duas principais causas: desinformação e medo de não ser capaz.

Por isso, resolvemos listar aqui algumas das principais características dos concursos públicos, para que você esteja prevenido e não se deixe abalar caso se depare com algumas delas na sua trajetória.
1 - Projeto de médio e longo prazo
A aprovação em concurso pode demorar. Esteja preparado para estudar durante alguns meses ou mesmo anos até conquistar a aprovação.

2 – Imprevisibilidade do edital
Infelizmente, não há como saber com segurança quando será publicado um edital. Pode-se acompanhar as notícias sobre o pedido de autorização para a realização do concurso, a concessão da autorização e o número de vagas E a escolha da banca organizadora. Tudo isso são indícios da proximidade do edital, mas não há garantia de data.

Para os concursos do Executivo federal, após a portaria autorizando a realização do concurso, o edital deverá ser publicado em até seis meses.

3 – Disciplinas novas
O novo edital para um cargo pode cobrar disciplinas diferentes do edital anterior para o mesmo cargo. Apesar disso, o melhor a fazer é iniciar o estudo com antecedência e a partir do edital do concurso passado, para já ter boa parte do conteúdo estudada.
Vale acompanhar as notícias, porque às vezes são divulgadas alterações no conteúdo antes mesmo da publicação do edital. Na prática, não é comum acontecerem mudanças muito radicais, exceto quando passam muitos anos entre um concurso e outro.

4 – Pouco tempo entre o edital e a prova
Depois de publicado o edital, o prazo para a data da prova costuma ser de 60 dias, aproximadamente, o que é insuficiente para uma boa preparação. Por isso é fundamental iniciar os estudos antes mesmo do edital.

5 – Disciplinas desconhecidas
Praticamente todo concurso cobra disciplinas que nunca vimos antes. O que não chega a ser um grande problema, já que passamos por isso em toda a nossa vida escolar.
Além disso, os cursos e livros abordam o conteúdo levando em conta que o assunto é novo para a maioria dos candidatos.

6 – Investimento
Muita gente pergunta se é possível estudar sem frequentar cursos preparatórios. É possível, embora seja mais difícil e dependa de um perfil de candidato disciplinado e que saiba enfrentar sozinho as dúvidas nas matérias.

Algumas pessoas perguntam se é possível estudar somente com materiais gratuitos encontrados na internet. Acho bastante difícil, principalmente no caso de concursos mais complexos.

Vale lembrar que estamos falando de uma preparação para conquistar uma oportunidade de trabalho com segurança e boa remuneração. É preciso fazer algum investimento. Afinal, é um funil por onde passarão os que estiverem mais bem qualificados.

7 – Nomeação pode não ser imediata
Após a homologação do concurso, os aprovados podem ser nomeados (ou convocados para a contratação, no caso de cargo regido pela CLT) até o fim do prazo de validade do concurso. Isso pode levar até quatro anos. Podem ser nomeados todos de uma vez ou aos poucos, conforme a necessidade da administração.

Assim, o ideal é que o candidato siga estudando até ser nomeado, porque existe a possibilidade de ser aprovado em outros concursos que o convoquem antes. Isso não é tão terrível, porque depois da primeira aprovação a tendência é que o candidato passe a ser aprovado em todos os concursos que fizer, desde que na mesma área, porque sua preparação terá atingido um patamar de excelência.

8 - Cadastro de reserva
Os aprovados dentro das vagas oferecidas no edital deverão ser nomeados até o fim do prazo de validade do concurso (o STF já decidiu essa questão de forma definitiva).
Mas, os aprovados fora das vagas, que ficarem em cadastro de reserva, poderão ser ou não nomeados, exceto se for comprovado que há terceirizados ocupando vaga para o mesmo cargo.

Há ainda os concursos públicos feitos exclusivamente para cadastro de reserva, sem definição de vagas, como é o caso do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES. Nesse caso, o candidato deve buscar a melhor classificação, pois as empresas vão chamar de acordo com necessidade de pessoal e, portanto, quem estiver na frente tem maior garantia de ser convocado.

9 – Problemas nos concursos
Podem surgir imprevistos no concurso, tais como adiamentos, suspensões (aconteceu com o concurso da Polícia Federal, recentemente), cancelamentos (se for detectada alguma irregularidade). O jeito é seguir estudando porque o mesmo concurso será retomado um tempo depois ou poderá ser publicado outro edital para mesma área e você estará preparado.

10 – Reprovações
A preparação para concursos está cada vez mais profissional. As provas estão mais sofisticadas e os candidatos, mais bem preparados. Reprovações acontecem e não devem abalar a sua confiança, pois fazem parte da trajetória de quase todos que, depois, foram aprovados.

Resumindo, não é uma tarefa muito simples, mas o resultado é extremamente compensador. Se o candidato estiver bem informado e conduzir a preparação com equilíbrio e sem falsas expectativas, a vaga é garantida.

Quanto ao medo de não ser capaz, é preciso seguir, mesmo assim. Quem disse que quem venceu não sentia medo?
*Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

PREFEITURA DE BARROQUINHA ENCAMINHOU OS ANEXOS , SÓ FALTA O PROJETO



A Prefeitura Municipal de Barroquinha encaminhou nesta manha os anexos I e II do projeto de Lei complementar n° 003/2013 de 18 de setembro de 2013

De acordo com a fala do procurador do município na Sessão Ordinária do 06/09 que garantiu que nesta sesta-feira 13, a Administração Municipal encaminharia o projeto de abertura do concurso público. De fato ainda não foi encaminhado o referido projeto, apenas os vereadores receberam cópia dos anexos I e II que determinam a quantidade de vagas que o município dispõe, sendo o anexo I no total de 134 vagas, que segundo foi dito na Câmara que deverá ser preenchidas pelos aprovados após a realização do concurso. O anexo II se refere às vagas do cadastro de reserva, que é um total de 152 vagas.
Mesmo antes de conhecer o projeto e ouvir os vereadores, alguns pontos do anexo exigem correções ou pelo menos justificativas convincentes, por exemplo:
1- Se a demanda do município é de 134 vagas, como criar um cadastro de reserva com 152 vagas.
2- ‘O salário do educador físico com 40 horas semanal igual ao Piso do nível médio.
3 -  A quantidade de vagas para professor bem inferior ao numero de professor contratado atualmente.
Ainda sem falar como vão ser distribuídas as vagas entre sede, distritos e zona rural, pois como não foi apresentado o projeto, não se sabe o mesmo trará essa informação ou se só será discriminada no edital.

Veja a cópia dos anexos I e II que são parte integrante do projeto irá a Câmara na próxima semana.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

OS ROYALTIES DO PETRÓLEO ENJETADOS NA EDUCAÇÃO JÁ EM 2013

Royalties vão injetar R$ 368 bilhões na educação em 30 anos, diz ministro

Lei sancionada destina 75% dos royalties do petróleo à educação e saúde.
Aloizio Mercadante participou do 'Bom Dia Ministro' nesta quarta-feira.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, falou
no programa 'Bom Dia Ministro' (Foto: Elza Fiúza/
Agência Brasil)
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quarta-feira (11) que o dinheiro dos royalties do petróleo vão começar a ter um efeito mais decisivo na educação a médio prazo, daqui "sete ou oito anos", quando pela previsão do governo a exploraão do campo de Libra, na Bacia de Santos, esteja em pleno funcionamento. "A médio prazo os royalties vão ser absolutamente imprescindíveis", disse Mercadante. "A nossa estimativa para os próximos 30 anos é de um crescimento da ordem de R$ 368 bilhões no investimento em educação, no mínimo, podendo a chegar a R$ 500 bilhões, ou seja, meio trilhão de reais."
Mercadante participou nesta quarta-feira do programa de rádio "Bom Dia Ministro". Ele considerou um "marco histórico para as futuras gerações" a criação da lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde, publicada na edição desta terça-feira (10) do "Diário Oficial da União". O texto ainda prevê que 50% do Fundo Social do Pré-Sal também devem ir para as áreas da educação e saúde.
"A criança que entra na creche agora vai estudar até os 25 anos. No futuro não teremos mais os recursos do petróleo, então os royalties vão prepara o Brasil para viver sem o petróleo. E o melhor investimento que se pode fazer é com a educação, para que o país tenha pessoas com capacidade científica, tecnológica e de inovação para formar a economia do futuro", afirmou. Ele acredita que o investimento vai melhorar a qualidade do ensino. "Jamais seremos um país desenvolvido se não desenvolvermos uma educação de qualidade."

O ministro destacou que apesar dos avanços é preciso ainda investir mais na formação dos jovens. Ele citou que os gastos com o ensino médio é de US$ 2,9 mil ao ano por aluno, sendo que na Europa este valor chega a US$ 9 mil por ano para cada estudante. "Dá uma média de R$ 500 por mês para um aluno, muito abaixo do que se investe em uma escola particular, por exemplo."

O primeiro repasse de royalties para educação e saúde, de acordo com o Executivo federal, será de R$ 770 milhões e deverá ser feito ainda em 2013. A verba oriunda da exploração petrolífera deverá alcançar R$ 19,96 bilhões em 2022 e totalizará R$ 112,25 bilhões em uma década.
Fonte: G1 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

SE A PREFEITURA NÃO ENVIAR O PROJETO DE CRIAÇÃO DO CONCURSO PÚBLICO, OS VEREADORES NÃO VOTARÃO NENHUM PROJETO DO EXECUTIVO




Vereadores  da oposição afirmam  que enquanto  a   Prefeitura  não  enviar  o projeto de criação do concurso público , não votarão mais nenhuma matéria  de autoria do executivo.
 
Na última Sessão Ordinária do dia  30/08, os vereadores cansados de solicitar informações do poder executivo, dentre outras, quanto ao projeto de criação do concurso público e sem obter resposta, o vereador Valdécio., líder da  bancada de oposição, que é formada por 04 vereadores, na sua fala, o edil  afirmou que ele e sua bancada se posicionaram em não votar nenhum projeto de lei enquanto não for apresentado e aprovado o projeto da criação do concurso público.
O posicionamento veio no momento em que o Poder Executivo  Municipal enviou  a Câmara 02 projetos polêmicos  solicitando  dos edis que  os  apreciem  e  um deles, em caráter de urgência.

Coincidência ou não, os  02 (dois) projetos de lei do Poder Executivo Municipal que deu entrada na Casa Legislativa, pedindo autorização a Câmara precisa da aprovação  de dois terços dos vereadores.

1º- Projeto de Lei nº 004/2013 de 05 de agosto de 2013 - Cria o Cargo de Gestor do programa do Bolsa Família, um cargo comissionado com remuneração de R$ 1.300,00.
2º- Projeto de Lei n º 013/2013 de 05 de agosto de 2013 - Pede autorização para contrair parcelamento junto a Secretaria Estadual da Fazenda- Sefaz, relativo a devolução de R$ 38.710,31 (trinta e oito mil , setecentos e dez reais e trinta e um centavos) referente a execução do convenio do Programa de Proteção à Cidadania- Pro- Cidadania.

E independentemente da bancada que representa, a população espera que os demais vereadores também se posicionem e juntos façam algo para dar celeridade à criação deste concurso.

E avaliando o desempenho parlamentar dos vereadores, é louvável, o posicionamento da oposição. Agora o que é lamentável, é a administração chegar a esse ponto, pois os vereadores das duas bancadas trabalham com muita harmonia e tem aprovado todos os projetos que o Poder Executivo Municipal envia aquela Casa. E esse fato leva os vereadores situacionista também a se posicionarem, saindo da defensiva e mostrar de fato que lutam e defendem os interesses da população.   

Você também deve acompanhar as sessões  e vê quais  projetos terão prioridade para administração e quais serão aprovados nas próximas sessões.

O Sindicato APEOC vai  continuar reivindicando essa matéria ( projeto de criação do concurso) e irá publicar qualquer manifestação que for apresentado pela Câmara ou pela Prefeitura.